terça-feira, 27 de setembro de 2016

24 dias com Billy... (terceira e última parte!)



            Eu jurava que daria pra colocar toda a breve história dos até então 25 dias de Billy com a gente numa postagem só, estourando, no máximo duas, mas como pudemos perceber, não vai dar porque é muita arte pra pouco cachorro em tão pouco tempo. Então prossegue mais essa continuação e pra quem não leu as anteriores segue aqui (a primeira) e aqui (a segunda).

  •         QUATORZE DIAS COM BILLY

- Aprendeu a identificar o barulho das chaves e o significado: “alguém vai sair e me largar aqui, tenho que correr pra porta antes que isso aconteça!”. Então, os únicos dois motivos que fazem com que Billy se mova caso já tenha caído moído de sono e cansaço, são os sons do pacote de ração e das chaves.

- Conseguiu perceber que se seguir além de onde acaba o sofá ou a cama, ele cai, então, ponto pra ele!! Apesar disso, a mania de ficar na beirada ainda segue firme, por esse motivo e um pouco de falta de percepção de espaço, ele ainda cai de vez em quando. Nada é perfeito, né, gente?

- Já consegue achar a meia quando eu jogo e já se ligou que o jogo é fácil: eu jogo o brinquedo, ele pega, traz pra mim e eu jogo de volta, porém, ainda se esquece de vez em quando e volta com a boca vazia, isso, quando volta.

- Descobriu um esconderijo embaixo do sofá que fiquei um dia inteiro de detetive pra conseguir descobrir onde era. Fica mais ou menos lá no centro da Terra de tão "uó" que é pra tirar ele. Corrigindo: não dá pra tirar ele, a não ser que ele saia.

- Tá correndo muito rápido e não dá tempo de sair antes que ele já esteja do lado de fora e aí fica naquele filme: ele sai antes de você, você sai, pega ele, joga pra dentro e tranca logo a porta.

- Chora um pouco quando você sai, não chega a ser um escândalo, mas dá pra ouvir. Chorava e roçava a porta mesmo com alguém em casa, dei logo um esporro e ele parou de arranhar. Mas chorar, ainda chora um pouco às vezes quando sai todo mundo, no mais, com alguém em casa ele fica quietinho. Uma fofo, gente!

- Aprendeu a revidar o cachorro da minha irmã e parte pra cima também.

- Ensinei a parar de morder fios só na base do "não" e de petelecos no focinho.

- Ainda acorda a gente de madrugada.

- Fica atrás de qualquer pessoa que se movimente pra qualquer lugar e como ele está mais ligeiro, as chances de a gente se estabacar no chão desviando dele aumentaram consideravelmente.

- Criou a mania de ficar mordendo nosso dedo do pé e quando a gente briga, faz cara de sonso.

- Já está abusado e late pra gente quando a gente briga com ele. Aliás, o latidinho dele é coisa mais gostosinha de se ouvir, quando não é de madrugada, claro!

- Ligo o liquidificador, ele no máximo levanta as orelhas e volta a deitar. Tá ficando malandro.

- Não liga pra barulho de fogos também o que pra mim é uma bênção.

- Ensinei ele a não comer cocô. 


  •         VINTE E EU DIAS COM BILLY
- Me enganei, ele ainda come cocô, e o pior, agora é escondido. Nem no lugar que é pra fazer ele faz mais de tão safado. Billy está quieto, pode ir ver que, coisa boa é que ele não está fazendo. E de todas as merdas possíveis que ele consegue fazer quando está quieto demais, a probabilidade de ser comendo cocô é imensamente grande!

- Não se esconde mais debaixo do sofá, graças ao Senhor!

-  Aprendeu a deixar a gente fazer carinho sem que fique nos mordendo e já dorme no nosso colo (por pouco tempo). Tem se mostrado mais sociável.

- Continua comendo tudo o que ele acha pelo caminho.

- Aprendeu que consegue carregar sandálias do tamanho ou até maiores que ele então, não podemos deixar nenhuma dando sopa que ele pega e sai correndo que você nem vê. Confesso que a cena é engraçada, mas né? Tenho que fingir maturidade e dar uma bronca, até porque ele nem tomou todas as vacinas pra estar com a boca em chinelo sujo e dinheiro não dá em árvore pra gente ficar comprando sandália a rodo.

- Já consegue descer da minha cama para a caminha dele sozinho.

- Acordei com ele na minha cara com aquela boca de cocô. Briguei com ele, depois estava apertando e chamando ele de fofo (ah, lôca!).

- Ainda come desesperado.

- Já pega todos os brinquedos (exceto a bolinha, não liga mesmo) e traz pra mim, mas ainda capota às vezes.

- Aprendeu a carregar os (três) tapetes da cozinha até a sala.

- Está com mania de ficar agarrado na nossa calça e mesmo que a gente ande, não larga de jeito nenhum. A cena é ridícula!

- Continua atrás igual a uma sombra.

- Não tenho escutado nenhum relato de que ele esteja latindo de madrugada. Bem, ao menos nem eu, nem ninguém ouvimos há pelo menos três dias. Que Deus conserve, amém!

- Está mais dócil e mais atento aos comandos, o que não quer dizer que obedeça sempre.

- Já conhece não só o barulho do pacote ração, como também o barulho da porta do armário onde fica a ração. Ouviu, a gente pisca e ele já está no nosso pé.

- Tá um pouco mais quietinho, civilizado, quase um gentleman (exagerei um pouco).

- Compramos um ossinho pra ele, tipo aquele de palitinho, sabe? Tá amando!

- Ainda não tem muita noção completa de perigo. Hoje mesmo estávamos carregando um móvel pesado e ele estava fazendo o quê? Pois é, bem embaixo pulando, quase porrando com a cabeça nos pés da mesa. É um serzinho muito iluminado, né gente?
...
Tentei ao máximo que pude resumir (resumir qualquer coisa não é meu forte) esse início de vida de Billy com a gente tentando não perder detalhe algum. Gosto de ter registros daquilo que sei que posteriormente vou querer me recordar e Billy, com certeza é um ótimo motivozinho. Ele nasceu dia 8 de julho (mesma data de nascimento da minha avó materna), uma sexta feira, e veio pra gente com com 56 dias, também numa sexta feira, no dia 2 de setembro, num finzinho de tarde.
Pra você ver como a vida é engraçada, há 25 dias eu não queria nem olhar na carinha dele e hoje em dia, mesmo com ele comendo cocô, destruindo as coisas, não dando sossego porque tem que tá de olho nele o tempo todo, ainda assim, eu amo muito essa coisinha! Converso, brigo, mimo, brigo, brinco, brigo de novo e assim a gente vai indo. Tudo começou porque mamãe queria ocupar o tempo dela, se distrair e se o motivo foi esse, Billy foi de fato, a melhor escolha que ela poderia ter feito. Ô cachorro abençoado!
Um brinde às escolhas erradas mais certas de nossas vidas!
            Rachel

Nenhum comentário:

Postar um comentário