domingo, 27 de novembro de 2016

Sobre a idade chegando e dias em que não deveríamos ter saído da cama...



É, a idade chegou mesmo. Ontem de manhã, toda alegre com a vida, mando uma foto pro grupo da família escrevendo frases e utilizando as figurinhas que estão disponíveis agora no whatsapp e mamãe me chama na mesma hora pela ligação em vídeo (que ela aprendeu a usar antes até mesmo que eu, e não quer saber de outra vida) pelos seguintes motivos:
- Primeiro, pra me perguntar como que escrevia e colocava as figurinhas na foto (ela é dessas que gosta de estar atualizada com as novidades “das internets”).
-  Segundo, para em tom de completa surpresa, desapontamento e susto, me dizer que eu estava cheia de pés de galinha! Morri pelo menos três vezes só nessa, né?
Fora isso, ainda ontem, estava eu no shopping, pra ser mais exata, na Marisa, mais precisamente numa cabine, experimentando uma blusa quando de repente, deixei cair uma outra (coisa perfeitamente natural se tratando de minha desastrada pessoa). Abaixei rapidamente no alto de meus 27, quase 28 anos e, quando voltei a levantar, uma dooooooor que puta que pariu (!), bem no meio das costas, pra ser mais exata, quase no “cóquis”. Eu sei é que eu não podia nem espirrar que doída tudo e muito menos ir ao banheiro fazer a necessidade de número dois rolava (nessas horas que a gente percebe que tem mais coisas ligadas entre si do que imaginamos). Só porque o namorado recalchutou minha bicicleta todinha, comecei a pedalar na sexta e ia pedalar hoje. Dureza!
De forma subliminar e inconsciente devo ter sido avisada que esses episódios viriam a acontecer e, involuntariamente eu, há uns dias atrás havia encomendado produtos Renew+25 da Avon. Esquisito? Destino? Coincidência? Quem vai saber? Aliás, os produtos chegaram ontem pra mim e hoje já estou aqui, linda usando claro, não sem antes ter passado um sabonete para limpeza facial durante o banho tirando todas as impurezas da pele, e enxaguando com a água milagrosa do Mar Vermelho (foi uma piada, caso não tenha entendido, a água veio de provavelmente alguma estação de tratamento de esgoto e desceu pelo meu chuveiro, somente).
Aí, meu amor, como se tudo isso não fosse o suficiente, invento de pintar uma caixa com tinta spray lá pra quase dez horas da noite. Pra quê, gente? Além de ter empesteado o apartamento todo com o cheiro fortíssimo da tinta, ainda consegui pintar um pedaço significativo da minha mão esquerda. Já tinha esfregado com sabonete, detergente, álcool, esfolado a pele com uma escovinha que costumo limpar meus tênis sujos e nada! Já estava me imaginando pro resto da vida com aquela tinta prateada fazendo parte do meu corpo, até que fui pesquisar no Google uma maneira de tirá-la sem que precisasse arrancar a minha mão. Então deixo aqui uma lição muito valiosa: se um dia alguém se pintar com tinta spray por acidente, burrice ou os dois, como foi meu caso, saibam que ela sai com removedor de esmalte. Aí é isso. Obrigada, de nada!
Rachel